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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Queda do Helicópteros - Por Marcos Lamounier

"Esta nota foi publicada no Jornal O POPULAR em Cartas dos leitores na edição do dia 15 de Maio de 2.012."  


Boa leitura!


Queda do Helicópteros - Por Marcos Lamounier





A investigação sobre a queda 
do helicóptero da Polícia Civil mal começou e já aponta graves irregularidades com relação a empresa que fez a manutenção da aeronave as vésperas da queda. Se não bastasse as manchetes lamentáveis dos escândalos envolvendo autoridades de Goiás, nos últimos meses, temos de aturar a infeliz declaração do secretário de Segurança Pública de Goiás, que foi ao ar na última quinta-feira.
 Nos noticiário nacionais, ele disse que vai exigir explicações aos órgãos competentes. Isso é, no mínimo, subestimar a inteligência dos outros.Quem deve explicações é a própria Secretaria de Segurança Pública, que contratou uma empresa que estava suspensa pela Agência Nacional de Aviação ( Anac ) para dar manutenção nas aeronaves de uso do estado.
 Essa providência colocou em risco a vida de qualquer autoridade que tivesse acesso a aeronave, como custou de fato a vida de sete cidadãos de bem, que estavam se emprenhando a fazer um excelente trabalho de investigação sobre a chacina de Doverlândia.


Marcos Lamounier
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Nota de resposta da Secretaria de Segurança Publica,  na edição de O Popular do dia 16 de maio de 2.012.

Manutenção das aeronaves.

  Em relação às cartas  dos leitores Marcos Lamounier e Álcio Magalhães, publicadas na edição de ontem do POPULAR , a Secretaria de Segurança Pública e Justiça esclarece que a empresa responsável pela manutenção das aeronaves da pasta participou de um certame licitatório para prestação do serviço.
  Na oportunidade, a empresa apresentou todos os documentos exigidos pela legislação, inclusive os que comprovam a regularidade junto a Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac ),  e todos os órgãos de controle deram parecer favorável  à documentação . A recente notificação da Anac à empresa não foi informada à SSPJ-GO quando a aeronave da Polícia Civil foi encaminhada para revisão básica por 300 horas de voo. É natural que, quando tragédias deste porte ocorrem, as mais variadas suposições e hipóteses sejam levantadas. Mas aos órgãos competentes cabe investigar tecnicamente as causas do acidente, de forma que a verdade dos fatos seja conhecida e que fatos semelhantes sejam evitados no futuro.

 Rodrigo Hirose
Chefe da Comunicação Setorial da SSPJ-GO

Fonte: O Popular

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