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sábado, 3 de setembro de 2011

“C.C.B. Genérica – Parte II - Por Marcos Lamounier

 Abre-se um precendente perigoso.

Algumas pessoas que leram meu artigo anterior ( C.C.B.-Genérica ) me criticaram dizendo que eu estava banalizando a "Obra de Deus” ao fazer comparações e citar termos como; RAZÃO SOCIAL, QUEBRA DE PATENTES, ETC… Mas se estamos falando do lado prático da coisa, é impossível tratar do assunto e não comparar tudo isso a uma guerra de mercado. Vale também esclarecer que não sou eu que estou procurando a justiça terrena para tratar de assuntos espirituais.
Acredite se quiser, mas tudo está sendo resolvido na base de liminar judicial. O Alto escalão da C.C.B.-Jandira está conseguindo liminar até  para assistirem reuniões que até então eram reservadas somente a quem tinha ministério. Aí eu digo; Quem está banalizando agora? Daqui a pouco vão querer liminar para opinarem nas reuniões ou talvez vão querer liminar para serem aceitos...Enfim,  diante disso tudo, dos males menores é eu usar o termo Genérico.
Quando eu digo que abre-se um precedente perigos, estou me referindo mais uma vez do lado prático. Para ser mais específico, não estou falando somente de dinheiro, estou falando também em poder. E tem muitas pessoas que dão valor ao poder o tanto quanto ao dinheiro. Mas continuando; Se algum “santo” visionário se valer do mesmo artifício que foi usado pelos fundadores da C.C.B.-Jandira, para fundarem outra igreja somente para aproveitar da boa fé das pessoas, não teriam trabalho algum. O que estou tentado dizer é que existe uma brecha deixada pelo estatuto da Congregação Cristã no Brasil ( Braz ) que permite abrir quantas igrejas quiserem, desde que seja a mesma fé e mesma doutrina. No conceito do ambicioso visionário, seria como abrir um negócio hoje com o mesmo no hall de um negócio de 102 anos.
No meu ponto de vista, três ações rápidas deveriam ser tomadas a caráter de urgência, para preservar o tradicionalismo da Congregação Cristã no Brasil.
1º Mudar o estatuto imediatamente. Isso fecharia as portas para futuras novas C.C.B’s.
2º Trazer o problema a tona. A esta altura, esclarecer tudo seria o ideal. Nem sempre o silêncio é a melhor resposta. Vale lembrar que circulares não resolvem tudo e está na hora de dar a devida importância ao assunto. Nem que para isso seja necessário reunir todos e tratar do assunto de forma a esclarecer dúvidas deixando assim o povo livre para optarem por A ou B. Seria uma discussão saudável e ao mesmo tempo evitaria que os fatos chegassem distorcidos ao conhecimento dos membros da C.C.B.
3º Separar as igrejas de fato. Teoricamente estamos falando da mesma fé e mesma doutrina, porém com administrações diferentes. Isso pelo fato de ambos não concordarem com os rumos em que as coisas tomaram ao longo dos anos. Então está na hora de discriminar as igrejas complementando junto ao nome de Razão ( Congregação Cristã no Brasil ) o ministério que determine a administração. Ou seja, seriam “Congregação Cristã no Brasil – Ministério do Braz” e “Congregação Cristã no Brasil – Ministério de Jandira.”
Uma sugestão não menos importante do que as ultimas três, seria a criação de um site institucional. Uma forma de se defender de acusações infundadas seria a transparência principalmente no quesito financeiro. Acredito que uma prestação de contas bem detalhada sobre o destino de todo recurso captado pelas coletas, seria uma forma inteligente de evitar acusações que colocam em xeque a credibilidade das pessoas que cuidam da administração dos recursos da C.C.B.
 Para finalizar, quero registrar que no ultimo domingo ( 28-08-2.011 ) foi fundada a primeira sala de oração da C.C.B.- Jandira no Estado de Goiás. O Fato ocorreu em Sanclerlândia com a presença marcante de nada menos que Samuel Trevisan e  Jesus Alberto Cintra ( Santim ). Se alguem ainda tem alguma dúvidas sobre a veracidade dos fatos, ta lá, para quem quiser ver, nem que seja por curiosidade.

Marcos Lamounier     

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