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Toda essa onda de violência faz com que cada um de nós, mude totalmente rotinas simples, como a de chegar em casa.Sair na porta de casa, por exemplo, para trocar umas palavras com vizinhos, nem pensar.Esperar alguém dentro do carro nos torna presas fáceis. Fazer uma caminhada pelo bairro é risco iminente, porque se você não tem nada a oferecer, pode simplesmente levar um tiro, só por causa da frustração do assaltante.
Estamos vivendo numa situação de pura paranoia e o mais grave é que estamos nos acostumando com isso. Toda essa mudança de cultura só me leva a crer que nossos filhos não estão na geração Y e sim na geração M de medo.
Nota Publicada no Jornal de O Popular - edição 22.897 do dia 10 de Setembro de 2016